Os vastos e conflituosos caminhos da mente humana, visitam a escuridão que os olhos não alcançam.

Mas também têm o poder de obter as respostas ocultas que o consciente não sabe onde buscar.

 Enfim chegamos ao fim. Mas afinal o que é de fato o fim senão o início do próximo recomeço que promete, mas nada garante. Voltamos ao caos das incertezas que amedrontam, mas atraem – todo mundo quer saber o que tem do outro lado do escuro –

 

A vida respira dentro do poema que bate no peito e pulsa na veia de quem a ele se rende,

Cansa-me a falta da noite que não chega e só de dia se faz o meu viver, quero o breu para nele poder, enfim, descansar os pensamentos que insistem em me visitar.

Pensou inquebrável fosse sem lembrar que de vidro era,

Independente de quem e do porque, a trilha do existir, intransferível e única, segue seu curso.

 A vida muda no ritmo da inconstância do viver.

Não dá para segurar a vida, só para vivê-la.

 Certezas absolutas dissolvidas no vento, montanhas desmoronadas ao puxar de uma única pedra.

Ventos que vão e que vem no embalar das emoções do momento- que de eterno se faz fugaz -